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A Frente Parlamentar Pelo Livre Mercado lançou um abaixo-assinado para reverter a suspensão do serviço de mototáxi em São Paulo, proibido pela Prefeitura sob o argumento de que há alto risco de acidentes e mortes para passageiros, motoristas e pedestres.
Integrante da frente, o deputado federal Ricardo Salles (Novo-SP) defende o direito de escolha dos usuários. “A proibição do serviço não apenas desrespeita princípios básicos da livre iniciativa, mas também penaliza justamente aqueles que mais dependem desse meio de transporte”, diz o parlamentar.
Ele argumenta que o serviço de mototáxi é uma alternativa eficiente e acessível para o deslocamento de trabalhadores das classes C, D e E. “São Paulo tem um sério entrave na mobilidade urbana, proibir o serviço de motoapp significa fechar os olhos para uma realidade já posta nas classes sociais mais vulneráveis”, ressalta.
Rodrigo Marinho, diretor-executivo do Instituto Livre Mercado, ligado à frente, defende que a mobilidade urbana da capital “não pode ficar refém de restrições que limitam a inovação e prejudicam tanto trabalhadores quanto usuários.”
A frente parlamentar cita estimativas que mostrariam que já foi realizada mais de 1 bilhão de viagens no Brasil, transportando 40 milhões de passageiros em mais de 3.300 cidades. Em São Paulo, em duas semanas, foram 500 mil viagens sem acidentes graves, com 170 mil usuários.