17 mar 2025, seg

Por que os gatos são tão fofinhos e, ao mesmo tempo, tão ariscos? – 28/02/2025 – Folhinha

Tá aí um bicho curioso: o gato. É fofo como pelúcia, mas quando você vai fazer um carinho… VRAU! Ele te dá um arranhão que vai arder um tempão!

Só de quem ele gosta, veja só, tem o privilégio de poder fazer carinho. E ainda assim, é um gostar esquisito, que às vezes vem acompanhado de umas mordidas. Mas no fim das contas, a gente não consegue resistir à fofura e à perspicácia deles.

É justamente essa combinação de graça e perigo que aproximou os gatos dos humanos e transformou esse “primo” de leões, tigres e onças em animaizinhos de estimação que nós, humanos, temos em casa.

Como a cada ninhada uma gatinha pode parir até nove filhotes, é quase impossível contar quantos gatos existem no mundo. Tem quem diga que são 500 mil, outros 1 milhão… Mas pelo menos os que vivem dentro de casa, com um tutor, dá para contar. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, em 2021 havia 27 milhões de gatinhos morando nas casas brasileiras. Haja presa!

Amigos de longa data

Não se sabe como os gatos foram domesticados, mas acredita-se que eles se aproximaram dos humanos para comer nossa comida. Eles também devoravam ratos, baratas e outros insetos que rondavam nossos estoques. Aí que a parceria aconteceu: os gatos protegiam os alimentos dos humanos e, em troca, ganhavam abrigo e comida. Desde então, conforme fomos nos espalhando pelo planeta, os gatos foram nos acompanhando.

Sinta-se em casa

Mas quando o gato selvagem se tornou o animalzinho de estimação de hoje? Não se sabe exatamente, mas o resquício mais antigo dessa parceria entre humanos e gatos data de mais ou menos 3.500 anos atrás. São fósseis de um gatinho enterrado ao lado de um humano, na ilha de Chipre, no Mediterrâneo.

Pinturas e mosaicos do Império Romano são os primeiros registros deles situações domésticas, isto é, não apenas controlando pragas.

Instinto de caçador

Como todo bom felino, gatinhos são ótimos caçadores. Acredita-se que graças à capacidade deles de controlar pragas, os gatos tenham sido responsáveis pela extinção de cerca de 2.000 espécies de mamíferos, aves, répteis e insetos —mais do que qualquer outro predador do planeta.

Mas uma vez que eles não são tão grandes quanto seus primos leões e tigres, eles são presas para outros animais, como coiotes e raposas. Essa posição desenvolveu nos gatos um instinto duplo: ao mesmo tempo que são ágeis e vorazes, também são muito bons em vigiar e se esconder. Por isso, eles gostam de subir em móveis e se enfiar em caixas, gavetas e armários. Assim, eles se sentem mais seguros.

Eram os gatos… deuses?

Assim como nós, os egípcios antigos também se encantaram por essa personalidade graciosa, ágil e feroz dos gatos—e usavam a imagem deles para representar os deuses que tinham essas mesmas características.

Autolimpantes

Você já deve saber que os gatos odeiam tomar banho, né? Isso é porque eles não precisam. Ao se lamberem, os gatos estão usando a própria língua para se limpar. Eles também soltam pelos, o que equivale a trocar de roupa e também os ajuda a ficar sempre limpinhos.

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