A aeronave do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) arremeteu, nesta terça-feira (18), durante tentativa de pouso no aeroporto de Sorocaba, a cem quilômetros da capital paulista.
Ventos fortes motivaram a manobra por volta das 15h da tarde, considerada segura, segundo informações da Rede Voa, que administra o aeroporto executivo e de manutenção Bertram Luiz Leupolz. O avião presidencial pousou, com segurança, às 15h33 em uma segunda tentativa.
A medida de segurança consiste em reverter o movimento de mergulho durante a aterrissagem, por causa de algum risco de acidente. Depois, os pilotos recuperam altitude para repetir a manobra de pouso.
De acordo com a Rede Voa, a cabine do Aeroporto de Sorocaba informou à equipe da aeronave Força Aérea 01 (da presidência) que havia vento de cauda (a favor do sentido do avião). Essa condição de tempo acelera a velocidade de voo.
A ventania foi observada em toda macrorregião de São Paulo.
Ninguém da comitiva de Lula —incluindo o vice-presidente, Geraldo Alckmin, além dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Luiz Marinho (Trabalho e Emprego)— ficou ferido, segundo informações da Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência da República.
Lula foi à Sorocaba em visita ao parque fabril da Toyota. O presidente já está nas dependências da montadora e deve discursar ainda nesta terça.
A montadora japonesa anunciou um plano de investimento de R$ 11,5 bilhões no Brasil, que inclui a construção de uma fábrica para produção de modelos híbridos flex (funcionam com gasolina, álcool ou eletricidade), como o Yaris Cross e um novo modelo ainda a ser anunciado. O início da operação da nova fábrica está planejado para 2026.
A nova unidade terá capacidade produtiva de 100 mil carros por ano, aumentando em 50% a atual operação do parque fabril de Sorocaba.
Essa foi a segunda visita do presidente ao município do interior paulista em menos de uma semana. Na última sexta (14), ele participou de um anúncio de compra de ambulâncias para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), cujo financiamento é repartido entre União, estados e municípios.