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Cinco funcionários da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos, a UNRWA, foram mortos nos últimos dias, de acordo com o comissário-geral da entidade, Philippe Lazzarini, nesta quinta-feira (20).
“Eles eram professores, médicos e enfermeiros servindo aos mais vulneráveis”, afirmou Lazzarini em comunicado postado na rede social X.
Ele teme que o pior ainda esteja por vir, à medida que os bombardeios israelenses continuam por terra e mar, além de uma invasão terrestre em andamento.
A Defesa Civil de Gaza, controlada pelo grupo terrorista Hamas, anunciou nesta quinta a morte de 504 pessoas desde que Israel retomou os bombardeios no território palestino —destas vítimas, mais de 190 seriam crianças.
Na quarta (19), o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, condenou os ataques ao pessoal da organização depois que um membro da equipe do Escritório das Nações Unidas para Serviços de Projetos morreu quando dois alojamentos em Deir al Balah, na Faixa de Gaza, foram atingidos.
Milhares de manifestantes em Jerusalém protestaram contra Binyamin Netanyahu na quarta. O primeiro-ministro de Israel foi acusado de adotar uma guinada antidemocrática e de continuar a guerra contra o Hamas sem levar em consideração os reféns ainda sob poder do grupo terrorista em Gaza.
A manifestação, a maior dos últimos meses, foi organizada por grupos de oposição ao premiê, que contestam sua decisão de destituir Ronen Bar, o chefe do Shin Bet, serviço de inteligência interno e de segurança.
O protesto desta quarta diante do Parlamento israelense também contou com a presença de parentes dos reféns, que criticaram os bombardeios em Gaza, retomados na noite de segunda (17), após uma trégua de quase dois meses.