Governo Trump
“Por que tanta indignação com as deportações de Trump se Biden fazia igual?” (Joel Pinheiro da Fonseca, 28/1). Esse procedimento de deportação, já banalizado na burocracia estatal americana, nada mais é do que a coreografia de um ciclo que teima em se repetir. Esses voos, que partem do coração do sonho americano e aterrissam no chão duro da realidade brasileira, carregam mais do que corpos e bagagens. Carregam desilusões, esperanças frustradas e narrativas interrompidas. Cada passageiro tem uma história que, se alinhavada às outras, tece um mosaico de tragédias e coragem, ganância e necessidade.
Alexandre Marcos Pereira (Ribeirão Preto, SP)
O que mudou agora foi principalmente o marketing. Trump tenta enganar o povo americano e o mundo, fazendo parecer que é ele quem manda os latinos embora. No entanto, está claro que Obama foi o campeão de deportações e Biden seguiu a mesma linha, mas não tiraram vantagens políticas, pois não fizeram propaganda. Já Trump é aquele que faz menos, mas mostra mais.
Joaquim Rocha (São Paulo, SP)
“Brasil não tem política de acolhimento para pessoas deportadas” (Mundo, 29/1). O primeiro passo seria criar políticas públicas para evitar o êxodo de brasileiros. O que leva nossos cidadãos a fugirem desesperadamente de sua pátria? Devemos estudar o tema criteriosamente. Pagar caro, correr risco de vida, passar humilhação. Nosso governo precisa identificar as causas dessa deplorável situação. Contudo, entendo que é mais fácil agir como avestruz.
Adalberto Otaviano Luciano (Salvador, Bahia)
A política de acolhimento para brasileiros deportados não seria necessária se a política de emprego e de salário digno fosse bem-sucedida no Brasil. E isso não surgiu agora. O deportado saiu em busca de uma vida melhor, mas também sabendo dos riscos. Creio que auxiliar pessoas que realmente não têm condições a retornarem para suas famílias já é uma grande ajuda. Quem tem condições de pagar passagem e alimentação pode muito bem retornar sem ajuda do Estado.
Daniela Moraes (Ji-Paraná, RO)
IBGE Premium+
“Pochmann, pede para sair” (Elio Gaspari, 28/1). Na Unicamp, Pochmann era o “homem do dissenso”; no Ipea, reinou autoritário com equipe cativa calada até um basta; no IBGE, quer instituir a pesquisa a soldo de empresas e outros pagantes. Lula pode bancar mais uma zona de conflitos? Vai esperar até onde? Demita logo Pochmann, que esquece fácil o que é do Estado, do governo e do PT.
Maria Ester de Freitas (Guarujá, SP)
Folhinha de S.Paulo
“Leitores mirins imaginam quais serão as notícias da Folha daqui a 13 anos” (Folhinha, 29/1). Comoventes as manchetes propostas pelas crianças à edição futura da Folha, mesclando típicos desejos pueris com uma precoce consciência ambiental e social. Não sei se extraterrestres serão avistados, mas a solução vacinal universal depende da ciência. Infelizmente, não sou tão otimista quanto elas, haja vista os retrocessos políticos em curso, cada vez mais intensos.
Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP)
Vejam os sonhos de quem estará no nosso futuro. Aos grandes de hoje, há muito dever de casa a ser feito.
Fabiana Menezes (Belo Horizonte, MG)
Muito bom ver essa criançada na Folha. Que criem o hábito da leitura de jornais e nunca se arrependerão. Parabéns aos pais e mães.
Luiz Cláudio Lopes Rodrigues (São Paulo, SP)
Manifestação
“Prefeitura promete abrir Pacaembu ao público nesta terça (28), mas concessionária nega” (Cotidiano, 27/1). A Folha mentiu ao afirmar, em matéria de Demétrio Vecchioli , que o jornal não foi informado da reabertura dos equipamentos esportivos da Mercado Livre Arena Pacaembu. Outro profissional da Folha já tinha avisado a SEME (Secretaria Municipal de Esporte), na mesma manhã, que o veículo não iria ao evento. Além disso, o título é inexplicável. O jornalista foi informado de que as atividades da primeira semana nos equipamentos seriam coordenadas pela SEME, e jamais negamos a abertura do complexo. A Concessionária permanece em sintonia com a Prefeitura nas atividades de reabertura.
Rafael Carneiro Bastos de Carvalho, diretor da Concessionária Allegra Pacaembu
Reposta do editor-adjunto de cotidiano, Bruno Benevides: A reportagem errou ao afirmar que o jornal não tinha sido informado do evento, e um Erramos foi incluído no texto, como prevê o Manual da Redação. Mas o profissional não disse que o jornal não iria comparecer, diferentemente do que afirma a nota concessionária. O título citado está correto. Foi a assessoria da concessionária que informou que o Pacaembu não estaria aberto ao público geral nesta terça (28), afirmação que ia de encontro ao que foi dito pela secretaria. E a autorização para abertura à população só passou a valer nesta quarta (29).