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Um policial militar de folga e à paisana foi baleado com cinco tiros nesta sexta-feira, na região de Santo Amaro, na zona sul de São Paulo.
O agente, de 47 anos, foi socorrido pelo helicóptero Águia, da Polícia Militar, ao Hospital das Clínicas, mas seu estado de saúde não foi informado.
O crime foi registrado por câmeras de monitoramento na rua José Auro Bustamante, onde ocorreu o caso.
Segundo as imagens, o policial estava sentado em um banquinho na calçada, próximo a uma padaria, quando uma moto com duas pessoas de capacete parou na frente dele.
A pessoa na garupa começou a atirar. O PM ainda se levantou e saiu correndo para o meio da rua entre os carros, mas o atirador desceu da moto e foi atrás atirando. O policial derrubou sua arma no chão, caiu e tentou se levantar.
O atirador, então, pegou a arma do agente no chão e sobiu na garupa da moto, que voltou para buscá-lo. Uma outra motocicleta se aproximou da dupla.
Segundo a polícia, a placa da motocicleta era adulterada e o atirador usou uma pistola com carregador alongado.
O policial é lotado na 4ª Companhia do 1ºBPMM (Batalhão de Polícia Militar Metropolitano), de Santo Amaro, zona sul.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, as polícias Militar e Civil estão mobilizadas nas buscas pelos suspeitos.
A pasta não respondeu até a publicação deste texto o que o agente fazia no local. A ocorrência foi apresentada no 11º Distrito Policial (Santo Amaro), que solicitou perícia.
O caso é mais um de uma semana violenta na cidade de São Paulo.
Na manhã desta sexta-feira, a vice-cônsul da Colômbia, Claudia Ortiz Vaca, foi atingida por uma bala perdida na avenida 9 de Julho, região central de São Paulo.
Ela foi baleada após um policial militar à paisana reagir a uma tentativa de assalto —três pessoas quebraram o vidro de um táxi que estava parada no semáforo e uma delas tentou entrar no carro para pegar violentamente o celular da passageira que estava no banco traseiro. Dois suspeitos foram presos.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia, Ortiz foi levada ao Hospital Israelita Albert Einstein, passou por cirurgia para a retirada do projétil e seu quadro é estável. O governo de Gustavo Petro diz que acompanha as investigações e está apoiando a família da vice-cônsul.
Nesta quinta-feira (13), José Domingos da Silva, um agente da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) de 48 anos, foi morto a tiros na zona oeste de São Paulo.
Segundo a SSP, um motociclista e o agente se envolveram em uma discussão e o condutor da moto atirou no funcionário da CET e fugiu. O caso foi registrado inicialmente como homicídio no 89º DP, que solicitou assessoramento ao DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), mas depois foi retificado como latrocínio.