19 mar 2025, qua

Portugal não mandou Gilmar Mendes explicar patrimônio – 18/03/2025 – Poder

Não é verdade que a Justiça de Portugal teria dado 90 dias para que o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), explique a origem de dinheiro para aquisição de patrimônio no país.

Posts que viralizaram nas redes sociais não apresentam fontes que os sustentem. Como verificado pelo Comprova, o STF afirma que os conteúdos são falsos. O Supremo Tribunal de Justiça de Portugal disse não ter conhecimento de qualquer investigação envolvendo o ministro. A Procuradoria-Geral da República de Portugal afirmou ter pesquisado no Ministério Público de Lisboa e não ter encontrado qualquer resultado relacionado ao conteúdo.

Outras publicações semelhantes já foram desmentidas. Neste mês, Aos Fatos apontou que é falso que o governo português teria dado início ao processo de bloqueio dos imóveis e outros investimentos de Gilmar Mendes em Portugal a pedido dos Estados Unidos. Em julho do ano passado, o site português Observador também mostrou ser falsa a alegação de que a Justiça portuguesa estava investigando o patrimônio do ministro no país.

Para o Comprova, falso é conteúdo inventado ou que tenha sofrido edições para mudar o seu significado original e divulgado de modo deliberado para espalhar uma falsidade.

Por que investigamos?

O Comprova monitora conteúdos suspeitos publicados em redes sociais e aplicativos de mensagem sobre políticas públicas, saúde, mudanças climáticas e eleições no âmbito federal e abre investigações para aquelas publicações que obtiveram maior alcance e engajamento. Você também pode sugerir verificações pelo WhatsApp +55 11 97045-4984. Sugestões e dúvidas relacionadas a conteúdos duvidosos também podem ser enviadas para a Folha pelo WhatsApp 11 99581-6340 ou pelo email [email protected].

Leia a verificação completa no site do Comprova.

A investigação desse conteúdo foi feita por Estadão e publicada em 14 de março de 2025 pelo Comprova, coalizão que reúne 42 veículos na checagem de conteúdos virais. Foi verificada por UOL, AFP, O Popular e Alma Preta.

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