15 mar 2025, sáb

Ricardo Nunes minimiza derrota em votação sobre GCM – 28/02/2025 – Painel

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), amenizou as tentativas malsucedidas de sancionar, antes do Carnaval, o projeto de emenda à Lei Orgânica do Município que permite a troca de nome da GCM (Guarda Civil Metropolitana) para Polícia Municipal.

A proposta da vereadora Edir Sales (PSD), que já havia sido aprovada em primeiro turno em 2019, voltou a tramitar nesta quarta-feira (26).

No entanto, os vereadores Rubinho Nunes (União Brasil) e Luna Zarattini, líder do PT na Casa, protocolaram substitutivos endossados por assinaturas de vereadores da oposição e da própria base de Nunes.

Como os substitutivos precisam passar pelo Congresso de Comissões, a tramitação acabou adiada e não tem previsão de ser retomada. As comissões ainda não estão formadas por falta de consenso entre as lideranças partidárias.

Com o fracasso na terça, Nunes conversou com alguns vereadores e pediu para o presidente da Câmara, Ricardo Teixeira (União) convocar uma sessão extraordinária na quinta, às 19h30.

O prefeito também teria cobrado mais habilidade do seu líder do governo, Fábio Riva (MDB), para convencer os vereadores a desistirem dos substitutivos.

Riva, inclusive, chegou a mandar Lucas Pavanato (PL) calar a boca e o chamou de moleque.

Todo o esforço foi em vão. Luna e Rubinho seguiram irredutíveis, e a sessão extraordinária se estendeu até o final da noite de quinta sem nenhum consenso para votação.

“Está tudo ocorrendo de forma normal”, afirmou o prefeito. “Não é correto dizer que tentaram aprovar, porque não teria como votar sem antes passar por essa questão da discussão.”

“Outra questão a ser analisada é o momento atual. Como é início do ano legislativo ainda não foram constituídas as comissões, normal neste início”, prosseguiu o prefeito.

Nunes também contemporiza o fato de Rubinho, um vereador de sua base, ter apresentado o substitutivo. “O Rubinho está fazendo o papel dele, optou por fazer oposição e respeito”, diz Nunes.

“Está tudo ocorrendo de forma normal. Para quem não conhece o regimento da Câmara acaba fazendo uma leitura errada”, declarou.


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